Na hora de escolher entre alugar ou financiar um imóvel, surge uma dúvida comum:
“Vale mais a pena pagar aluguel para sempre ou transformar esse valor em investimento no meu próprio imóvel?”
No mercado, é comum ouvir a frase: “É melhor pagar prestação do que aluguel, já que no aluguel você paga para outra pessoa, e no financiamento você adquire patrimônio.”
Por outro lado, também existem os defensores do aluguel, que destacam a liberdade de investir o dinheiro em outras aplicações, mantendo flexibilidade e independência.
A verdade é que não existe uma resposta única. Tudo depende da sua realidade financeira, do padrão de imóvel desejado, do estilo de vida e dos objetivos que você tem para os próximos anos.
O que avaliar antes de decidir
Planejamento financeiro
Avalie se você tem a entrada necessária para o financiamento (em média de 20% a 30% do valor do imóvel) ou se prefere manter liquidez pagando apenas o aluguel. Simule diferentes cenários em bancos e, se possível, conte com o apoio de especialistas para realizar cálculos com segurança.
Localização
A região tem impacto direto no valor do imóvel. Bairros como Lourdes, Funcionários, Anchieta, Belvedere, Sion e Savassi oferecem infraestrutura completa e alto potencial de valorização — mas também apresentam preços mais elevados.
➡️ Em muitos casos, o valor que hoje você destina ao aluguel em um bairro nobre pode ser suficiente para financiar um imóvel em uma região próxima ou de padrão mais compacto, como no bairro Santo Antônio, por exemplo.
Exemplo: um cliente que paga R$ 5.000 de aluguel em um apartamento na região Centro-Sul pode optar por financiar um imóvel em um bairro vizinho, ou mesmo comprar um imóvel nesta região, sem elevador ou vagas de garagem, e ainda assim transformar esse valor em patrimônio.
Espaço necessário
Famílias costumam precisar de imóveis maiores, enquanto solteiros e casais sem filhos podem se adaptar melhor a apartamentos compactos — que, em muitos casos, cabem em um financiamento com parcelas semelhantes ao aluguel.
Custo de vida
Não é apenas a parcela ou o aluguel que importam. Condomínio, IPTU, transporte e manutenção também entram no cálculo e podem alterar o peso final da escolha.
Outras alternativas inteligentes
Além do financiamento, o consórcio imobiliário pode ser uma boa estratégia para quem tem disciplina e planeja comprar o imóvel no médio prazo, aproveitando condições menos onerosas que o crédito tradicional.
Comparativo: Aluguel x Financiamento em BH
| Aspecto | Aluguel | Financiamento |
| Entrada inicial | Baixa (caução, fiador ou seguro-fiança) | Alta (20% a 30% do valor do imóvel) |
| Compromisso | Curto prazo (contrato de 30 meses, em média) | Longo prazo (10 a 30 anos) |
| Flexibilidade | Alta (facilidade de mudar de bairro ou cidade) | Baixa (dívida de longo prazo e custos de venda) |
| Valorização | Não gera patrimônio | Gera patrimônio próprio ao longo do tempo |
| Custos adicionais | Reajuste anual do aluguel (IGP-M/IPCA) | Juros, seguros e taxas bancárias |
| Perfil ideal | Jovens, recém-casados, pessoas em transição | Famílias estáveis, quem busca segurança patrimonial |
Cenários práticos em Belo Horizonte
🔹 Exemplo 1 – Aluguel em bairro nobre
Um apartamento de 90 m² em Lourdes pode custar cerca de R$ 6.000 por mês de aluguel. Em três anos, o gasto total seria de R$ 216 mil, sem retorno financeiro.
🔹 Exemplo 2 – Financiamento do mesmo imóvel
No financiamento, é preciso considerar a entrada de 20% a 30% do valor do imóvel, além das parcelas mensais com juros, seguros e taxas bancárias.
Na prática, as parcelas de financiamento costumam ser mais altas do que o valor do aluguel do mesmo imóvel, especialmente em bairros nobres da capital mineira.
Por isso, muitos clientes que hoje pagam aluguel em regiões valorizadas optam por buscar alternativas em bairros próximos ou em imóveis de padrão diferente — como unidades sem elevador, com menos vagas ou metragem reduzida — para equilibrar as parcelas com sua realidade financeira.
O ponto central é que, no financiamento, cada parcela contribui para a construção de patrimônio próprio. Ainda assim, é fundamental simular cenários em bancos e avaliar se o valor das prestações cabe no seu planejamento.
🔹 Exemplo 3 – Jovem profissional na Savassi
Para quem ainda não tem capital para entrada e pode mudar de cidade nos próximos anos, o aluguel é a escolha mais estratégica.
Apartamentos compactos na Savassi variam entre R$ 3.000 e R$ 4.500 por mês, garantindo mobilidade e praticidade.
Dicas práticas para decidir
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- Nunca comprometa mais de 30% da renda mensal com aluguel ou financiamento.
- Faça simulações em diferentes bancos e compare taxas de juros, prazos e parcelas.
- Procure orientação de um consultor imobiliário para comparar o custo do aluguel e do financiamento no bairro desejado.
- Considere o tempo de permanência: se pretende morar menos de 5 anos no mesmo imóvel, o aluguel tende a ser mais vantajoso.
- Avalie o consórcio imobiliário como alternativa de médio prazo com menos custos financeiros que o crédito tradicional.
- Se tiver capital disponível, negocie à vista — muitos proprietários oferecem bons descontos para pagamento direto.
Conclusão
Não existe resposta definitiva.
Alugar é melhor para quem busca flexibilidade, quer manter liquidez e planeja mudanças em curto prazo.
Financiar é ideal para quem deseja estabilidade, construir patrimônio e aproveitar a valorização dos imóveis nos bairros mais disputados da capital mineira.
Na Valore Imóveis, ajudamos você a analisar seu perfil e escolher a opção mais vantajosa — seja alugando um apartamento moderno na Savassi ou financiando a casa dos seus sonhos em bairros como Belvedere e Anchieta.
📌 Leia também: A Importância da Vistoria na Hora de Vender ou Alugar um Imóvel



