A compra de um imóvel exige muito planejamento, tanto em relação às características do imóvel, quanto em relação aos gastos gerados com a aquisição. Muitas vezes, o comprador de primeira viagem - e mesmo os mais experientes - acabam se esquecendo de considerar os gastos extras da transação e são surpreendidos na hora de pagar.
Por isso, é importante contar com a ajuda de um corretor que, além de auxiliar na busca do imóvel ideal, pode orientar também sobre os valores que irão compor os gastos reais da compra.
Para se ter uma ideia, as despesas extras com tributos e papéis chegam a aproximadamente 5% do imóvel. Isso sem considerar outras taxas, o valor gasto com a mudança e pequenas reformas que, talvez, sejam necessárias.
Para saber mais, leia a seguir 3 despesas extras que você deve conhecer antes de realizar a compra de um imóvel.
Taxas
Na hora de comprar um imóvel, há, pelo menos, duas taxas que comumente aparecem nas transações de compra: taxa de avaliação do imóvel para financiamento e taxa de corretagem.
Taxa de avaliação
É cobrada pelo banco financiador para fazer a vistoria do imóvel antes de conceder o financiamento e varia de acordo com cada instituição financeira.
Taxa de Corretagem ou Comissão Imobiliária
A taxa de corretagem é aquela que remunera a imobiliária intermediadora e é determinada pelo SINDIMÓVEIS e regulamentada pelo COFECI. Seu valor varia entre 6% e 8%, e, habitualmente, o responsável por esse pagamento é o vendedor.
Em alguns casos, no entanto, é possível que o vendedor repasse a responsabilidade do pagamento de comissão para o comprador, desde que isso esteja acordado entre as partes.
Documentações e Registros
Na compra de um imóvel, uma das coisas mais importantes é a documentação, já que a propriedade do imóvel só é efetivamente transferida com o devido registro. Para registrar o imóvel, é essencial que se tenha a escritura, ou seja, o documento que demonstra a cessão do imóvel e contém as informações da propriedade e das partes envolvidas no negócio.
De posse da escritura, é hora de registrar o imóvel no cartório de registros da região, para finalmente poder chamá-lo de seu. Tanto o valor da escritura quanto do registro variam conforme o estado e o preço do imóvel.
Impostos
Toda compra de imóvel exige o pagamento do ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis), que é um imposto cobrado pelas prefeituras. Em Belo Horizonte e em toda a região metropolitana, a porcentagem referente a este imposto gira em torno de 2,5% ou 3% do valor da casa ou do apartamento adquirido, mas varia de município para município e pode ser financiada.
Além das despesas listadas acima, é importante pensar nos valores que serão gastos com a mudança, seguros e eventuais despesas com pequenos reparos e reformas.
A compra de um imóvel é um investimento seguro e, muitas vezes, uma realização pessoal. Mas, para não ter dor de cabeça, é preciso sempre ter em mente um planejamento financeiro abrangente, que minimize as surpresas indesejadas. Em todo caso, você pode sempre contar com a ajuda de um especialista.