O momento está favorável para comprar um imóvel no Brasil! Com a crise, as imobiliárias e construtoras estão oferecendo uma série de facilidades para quem vai comprar uma casa nova. Amortização de juros, baixas parcelas de financiamento e aprovação rápida de documentos são algumas das vantagens para quem for fechar negócio nesse ano.
Para quem vai comprar casa nova com o namorado, namorada, noivo ou noiva, a grande vantagem é a divisão de custos. Mas, mesmo assim, é preciso tomar alguns cuidados para fechar um bom negócio.
A seguir, daremos algumas dicas de perguntas que vocês devem fazer a si mesmos para não errar nesse processo.
1. Queremos mesmo morar juntos?
Antes de mais nada, o casal precisa ter certeza de que quer mesmo morar junto. Mesmo se não forem se casar, a união estável hoje acarreta em uma série de direitos e deveres de ambas as partes, que precisam pensar bem antes de tomar a decisão de irem morar juntas. Até porque os custos para comprar um imóvel, mesmo que em conjunto, são altos.
2. Melhor casa ou apartamento?
Uma vez que o casal está decidido a adquirir um imóvel, é hora de escolher se preferem morar em casa ou apartamento. Casas oferecem mais espaço para a família crescer, áreas verdes, privacidade e não acarretam a obrigação de pagar o condomínio todo mês.
Em compensação, apartamentos são mais seguros, especialmente para quem fica muito tempo longe de casa. Além disso, é possível optar por prédios com área de lazer para a família relaxar, além de áreas verdes e estacionamento coberto.
3. Financiar ou não financiar?
Hoje em dia, é difícil ter em mãos o valor necessário para comprar um imóvel à vista. Mesmo em casal, é difícil fazer essa aquisição de uma só vez. O mais recomendado é que seja feito um financiamento no banco, ou diretamente junto à imobiliária ou construtora.
Para isso, o casal deve separar, em conjunto, 30% do valor do imóvel para dar como entrada e conseguir juros menores nas prestações. Se nenhum dos dois puder arcar com a sua metade desse valor, é possível sacar o dinheiro do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para dar entrada na casa ou no apartamento escolhido. Outra opção é fazer um consórcio, porém, como requer mais tempo, só é ideal se morar junto for um plano a longo prazo.
4. Que taxa de juros é aceitável?
Uma dúvida comum de quem está financiando um imóvel são os juros das prestações. Para garantir que não serão muito altos, peça que a simulação do financiamento seja feita no modelo de crédito imobiliário e não de empréstimo pessoal.
No primeiro segmento de empréstimo, o índice dos juros é bem menor que no segundo, já que os bancos consideram o imóvel como uma garantia no financiamento. Assim, taxas de até 8,5% ao ano são geralmente um valor aceitável para fechar o contrato.
5. E os índices de correção?
Outro dado importante para prestar atenção antes de assinar os papéis são os índices de correção do financiamento, geralmente reajustados a cada 12 meses com base no Índice Geral de Preço do Mercado (IGP-M) ou no Índice Nacional do Custo da Construção (INCC).
Esse valor é o que vai determinar o quanto você pagará a título de parcelas ao longo dos anos do financiamento. Ou seja, é preciso tomar cuidado para que não seja um valor abusivo e que não haja mais de um índice de reajuste no contrato. Na dúvida, você pode consultar um advogado.
6. Preciso tomar outras precauções?
Por fim, é importante que o casal esteja preparado caso a união não dê certo. O contrato do imóvel deve ser feito no nome dos dois e, se possível, o casal pode fazer um contrato entre si especificando a divisão do bem caso o relacionamento seja desfeito no futuro. Pode parecer desconfiança, mas é preciso se prevenir até para casos mais extremos.
Deu pra perceber que comprar casa nova não é assim tão fácil, mas também não é tão complicada, né? Então, pense bem e siga nossas dicas para tomar uma boa decisão. Depois, é só aproveitar o momento, fazer a mudança e decorar a casinha nova.
E você? Já passou por isso? Conte pra gente sua experiência nos comentários! Vamos adorar te ouvir!