Para investir com inteligência em qualquer segmento do mercado, a aquisição de conhecimentos é fundamental para fazer as melhores escolhas e aplicar o dinheiro de maneira mais eficiente. Dentro desse contexto, estar por dentro das diferenças entre imóveis autoportantes e estruturados pode ser muito interessante.
Embora o tema possa parecer bastante específico para quem trabalha ou empreende na construção civil, o fato é que esse tipo de informação figura como um belo diferencial na hora de decidir por uma propriedade ou outra. Confira o conteúdo a seguir e aprenda um pouco mais sobre o assunto!
O que são imóveis de alvenaria tradicional?
Antes de entender o que são os imóveis feitos de alvenaria estrutural ou autoportante, é essencial saber como funciona a alvenaria tradicional, que consiste na metodologia de construção mais utilizada no Brasil e em boa parte do mundo. Trata-se de um sistema antigo, empregado em obras que permanecem de pé mesmo depois de muito tempo.
Por meio desse método, o construtor ergue colunas e vigas, que sustentam toda a obra e ficam sobre uma fundação de estacas ou baldrames. Geralmente, as paredes são feitas de tijolo de barro, gesso ou blocos de cerâmica, tendo como função dar opções de arquitetura e decoração, como a separação entre ambientes e a vedação dos espaços.
Um dos seus pontos fortes é a possibilidade de formas e divisões, virando uma opção bastante utilizada por força da cultura e do hábito dos profissionais da construção civil. Eles costumam considerar essa como o melhor, mais versátil e mais seguro modo de edificar casas e apartamentos.
E os autoportantes e estruturados?
Os imóveis autoportantes e estruturados apresentam muitas diferenças para os tradicionais e estão em franco crescimento em diversos bairros do Brasil.
Nesse tipo de construção, as paredes são feitas com blocos estruturais e têm a função de suportar cargas, como o próprio peso, a laje e a cobertura, além de elementos internos, como a mobília, e externos, como o vento.
Por meio desse método, as vigas e colunas tornam-se dispensáveis. Um dos maiores pontos positivos é a sustentabilidade da obra, já que é possível eliminar parte dos gastos com material. Além disso, torna-se viável passar tubulações por dentro dos blocos, o que evita a necessidade de quebrar a alvenaria para fazer a instalação hidráulica ou elétrica.
Como em qualquer edificação, os imóveis autoportantes e estruturados exigem mão de obra qualificada e especializada para garantir durabilidade e segurança. A principal desvantagem desse sistema é que, como as paredes são estruturais, as divisões não podem ser alteradas ou removidas.
A técnica continua evoluindo com o passar do tempo e, atualmente, possibilita a construção de prédios com mais pavimentos por meio do mesmo princípio de funcionamento estrutural. Como pontos fortes dessa escolha, vale citar a redução dos custos e o menor prazo de execução, algo excelente em um segmento tão competitivo.
Vale comprar um imóvel autoportante?
Comprar um imóvel autoportante implica em saber que, como as paredes têm funções estruturais e de vedação, você pode ter dificuldades em fazer reformas ou mudanças na planta. Ao eliminar uma parede, parcial ou totalmente, por exemplo, você estaria causando danos à estrutura.
Uma forma de compensar isso seria com a instalação de elementos de concreto ou aço. Não é difícil perceber, portanto, que esse tipo de intervenção aumentaria muito os custos da obra por conta da necessidade desses materiais resistentes e também pela imperatividade da avaliação de um engenheiro civil especializado.
E aí, entendeu a diferenças entre imóveis autoportantes e estruturados para a alvenaria tradicional? Gostou do conteúdo? Então assine nossa newsletter e receba outros artigos como esse em primeira mão direto na sua caixa de e-mails!