Como a queda da Selic pode influenciar seus investimentos

Fonte da Imagem: Jornal Hoje em Dia

É até difícil imaginar que a Selic fechou em 2016 mais de três vezes mais alta do que provavelmente fechará em 2019. Há três anos, tínhamos uma taxa de 14,25%, assustadoramente maior do que a que temos hoje, de 4,5% ao ano.

Essa foi apenas a concretização de uma projeção que já vinha sendo feita ao longo do ano pelo Banco Central e por isso, grande parte dos investidores não foi pega de surpresa. A questão é: o que isso muda nos seus investimentos?

Se você tem dúvidas sobre o que fazer com o seu dinheiro a partir de agora, especialmente visando garantir segurança para sua carteira no próximo ano, entenda que há pontos positivos e negativos com a histórica queda da Selic. Saiba o motivo e confira nossas sugestões!

Quais sãos os prós e contras para a economia com a menor taxa da história?

As alarmantes notícias sobre a baixa da taxa básica (Selic) de juros podem, sim, impactar o investidor, principalmente aquele que investe em renda fixa. Porém, não podemos deixar de observar o lado positivo que isso traz para a economia de modo geral:

  • as taxas de juros em compras financiadas e de produtos financeiros também são reduzidas;
  • as condições de financiamento ficam melhores;
  • ficou mais fácil para os brasileiros conseguirem quitar suas dívidas com descontos;
  • oportuniza o desenvolvimento do mercado de capitais.

Ou seja, para a sua vida de cidadão consumidor, essa queda pode ser bastante favorável em algumas situações. Contudo, tanto para investidores mais experientes quanto para aqueles que estão começando agora, podemos dizer que a renda fixa se torna um pouco menos atraente do que era há meses ou anos.

Como meus investimentos são impactados e o que fazer?

Os produtos em renda fixa se tornam menos vantajosos com a queda da Selic porque a rentabilidade desses serviços varia de acordo com a taxa básica de juros. Na prática, quando a Selic está em baixa, a lucratividade também é menor nesse tipo de investimento.

No entanto, selecionamos algumas sugestões do que fazer com sua carteira de investimentos e também dicas para quem está iniciando agora e se deparou com este cenário.

Mantenha sua reserva de emergência na renda fixa

Não é porque a taxa mudou que você precisa mudar imediatamente e retirar todo o seu dinheiro da renda fixa. Produtos como Tesouro Selic, Fundo DI, CDB’s e Tesouro IPCA continuam sendo as melhores opções para montar sua reserva de emergência.

Devido à liquidez diária, esses investimentos garantem mais segurança e melhor rentabilidade na hora em que você precisar resgatar o dinheiro em casos de imprevistos. Se migrar tudo para renda variável, corre sério risco de perder parte do valor caso precise tirar antes do tempo contratado.

Invista em produtos de renda variável

Caso você já tenha sua reserva de emergência composta e disponha de um valor para investir em outros tipos de produtos, é o momento para ousar em investimentos um pouco mais arriscados e que, consequentemente, pagam mais. Os fundos imobiliários são bons exemplos.

Invista em aluguéis e na compra e venda de imóveis

Outra forma rentável de investimento é comprar um imóvel aproveitando as taxas de juros que estão mais atraentes no momento e alugá-lo ou vendê-lo no futuro, obtendo lucratividade com a transação, devido à sua valorização. Sabendo escolher as melhores regiões da cidade, você terá facilidade para conseguir inquilinos e compradores.

Ainda, se você já está com um apartamento desocupado e ainda não conseguiu vendê-lo, este é um excelente momento para alugá-lo e receber rendas mensais. Assim, você não terá de arcar com as despesas como IPTU e condomínio com um imóvel vazio.

A queda da Selic pode até assustar muitos investidores que contam com a taxa para ter sua rentabilidade de forma mais segura, mas é importante entender que quanto mais diversificada for uma carteira — mesclando entre bons produtos de fixa e de renda variável — menos você será impactado com mudanças e mais chances tem de se precaver.

E você, como está driblando a influência da baixa da Selic nos seus investimentos? Deixe abaixo o seu comentário!

 

 

 

 

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