Se a frase “rende mais que a poupança” está entre as mais ouvidas por você durante este ano, você já deve estar ciente de que nunca se falou tanto em investimento como ultimamente. Isso se deve ao acesso à educação financeira que vem se disseminando pelo país.
E não é para menos. A população está entendendo, cada vez mais, que investir não é só para ricos e que existem várias maneiras de fazer isso. Neste artigo, vamos explicar como um investidor experiente pode diversificar sua carteira de investimentos. Porém, se você está começando agora, também vai conseguir tirar bom proveito das dicas. Acompanhe!
1. Fundos de Ações
Para o investidor que já conhece um pouco do mercado e aposta em opções de renda fixa como CDB (Certificado de Depósito Bancário) e títulos do Tesouro, uma alternativa para começar a ousar um pouco mais é investir em Fundos de Ações.
Podemos dizer que esse é um primeiro passo que pode ser dado antes de investir em ações, efetivamente. Vale ressaltar que, as ações, por mais rentáveis que sejam (e justamente por isso), são investimento de alto risco. Logo, quanto maior o risco, maior é o retorno para o investidor.
Os fundos de ações são produtos de renda variável cotados por vários investidores ao mesmo tempo, por isso, recebem o nome de “fundos”. Ou seja, várias pessoas investem em um mesmo fundo. Nessa modalidade, o investidor deixa a cargo de uma empresa a administração e gestão do seu aporte.
A instituição responsável, autorizada pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), estipula taxas administrativas e de performance para gerir o fundo, encontrar as melhores empresas para investimento e dar o suporte necessário ao investidor.
É possível adquirir fundos de ações a partir de R$100,00, mas as melhores rentabilidades estão em produtos cotados acima de R$2 mil. Essa é uma alternativa interessante a ser considerada por quem deseja diversificar sua carteira de investimentos.
2. Fundos Imobiliários
Ainda citando exemplos de renda variável, temos os Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs). Essa modalidade é parecida com os fundos de ações, porém, voltada para o mercado imobiliário, que, diga-se de passagem, é um dos segmentos mais promissores para investimento.
Nos fundos imobiliários também há um gestor, que é a pessoa responsável por encontrar as melhores alternativas em fundos de tijolo — que são empreendimentos físicos como shopping centers e hospitais, por exemplo — e também em fundos de papel, que são títulos financeiros vinculados ao mercado de imóveis.
Para você ter uma ideia de retorno sobre este produto, em 2018, houve fundos imobiliários comerciais que, em um período de 12 meses, conseguiram alcançar a valorização de mais 25%. Investir nessa categoria pode ser o pontapé inicial para ampliar sua carteira com empreendimentos.
3. Locação de imóveis
Gostou da ideia de investir em imóveis, mas não quer arriscar tanto com fundos e prefere você mesmo gerir seus investimentos? Então, a compra para locação de imóveis pode ser um tipo de investimento interessante para você! Este, inclusive, é um mercado que vem crescendo.
De 2017 para cá, houve aumento do número de imóveis alugados no país em relação às casas próprias. Você pode comprar um imóvel, seja comercial ou residencial, em uma das melhores regiões da cidade e alugá-lo. O valor do aluguel é uma excelente maneira de reaver o valor investido.
Existem várias formas de diversificar sua carteira de investimentos e aqui escolhemos algumas das mais interessantes para que você possa avaliar a melhor alternativa, levando em consideração seu perfil como investidor. E como você pôde perceber, investir em aluguéis é um dos mercados mais promissores.
Se adquirir um imóvel para aluguel é uma ideia que pode fazer parte dos seus planos, o que acha de conferir algumas dicas na hora de alugar um imóvel comercial? Aproveite!